terça-feira, 11 de maio de 2010

Nutrição - Eu como Fruta e Vegetais


O nosso bem estar físico está largamente dependente de uma boa alimentação.
Existem evidências claras que uma dieta rica em fruta e vegetais está associada a uma vida saudável.
Os vegetais são ricos em vitaminas, micronutrientes e fibras e contêm, entre outras substâncias, anti-oxidantes e flavenóides, que ajudam a prevenir numerosas doenças tais como o cancro e doenças cardio-vasculares.
O conteúdo energético dos vegetais é baixo, pelo que podem ser consumidos em grandes quantidades sem riscos de uma obesidade indesejada e inconveniente pelos factores negativos que acarreta.
Os vegetais e a fruta são alimentos muito saudáveis e com uma variedade tão grande que quase toda agente tem a possibilidade de encontrar qualquer coisa que agrade ao seu paladar. Podemos afirmas que não há escassez de alternativas, existe sempre uma variedade quase infinita de cores, formas, tamanhos e sabores ao nosso alcance, que nos ajuda na prática de uma alimentação saudável.
Deve comer cinco a oito suplementos todos os dias, de fruta e vegetais:
  • Um tomate grande;
  • Uma chávena de vegetais cozidos;
  • Uma peça de fruta;
  • Uma taça de morangos ou cerejas;
  • Uma colher de geleia;
  • Um copo de sumo;
  • Uma cenoura;
  • Uma porção de grelos;
  • Duas ou três rodelas de pepino.
Comendo bastante fruta e vegetais pode reduzir-se o risco de cancro para menos de metade em relação a todos aqueles que têm uma dieta pobre nestes alimentos.

Tratamento

Perante a opção de tratamento de um cancro, um médico tem que ter em conta alguns factores como: o nível da doença, a idade do doente e o seu estado geral de saúde. Na maioria das vezes o tratamento destina-se precisamente à cura do cancro, no entanto, em alguns casos este tem como objectivo retardar determinados sintomas, durante o maior período de tempo.
A maioria dos planos de tratamento inclui cirurgia, radioterapia ou quimioterapia. Para além disso alguns envolvem terapêutica hormonal ou biológica e ainda pode ser usado o transplante de células estaminais, para que o doente possa receber doses mais elevadas de quimioterapia ou radioterapia.
Dependentemente do tipo de cancro, este pode responder melhor a um tipo de tratamento ou então a uma associação de tratamentos.
Como consequência destes tratamentos, pode ocorrer danificação de células e tecidos saudáveis. Para amenizar esses efeitos, podem ser usados medicamentos.
Das mais importantes formas de tratamento destacamos:
  • Cirurgia: o cirurgião remove o tumor e algum tecido em volta ("margens"), evitando que o tumjor volte a crescer. Os efeitos secundários e tempo de recuperação diferem de pessoa para pessoa, do tamanho e da localização do tumor, e ainda do tipo de operação.
  • Radioterapia: este tratamento usa raios de elevada energia para matar as células cancerígenas. Existem vários tipos de radioterapia: radiação externa, radiação interna, radiação sistémica. Mais uma vez os efeitos secundários dependem do local que está a ser tratado, da dose, etc. Por exemplo, se a radiação incidir no abdómen pode provocar vómitos e diarreia. A radioterapia provoca, de um modo geral, cansaço.
  • Quimioterapia: consiste na utilização de fármacos para matar células cancerígenas. Esses fármacos podem ser administrados oralmente (comprimidos) ou através de uma injecção. A quimioterapia afecta tanto as células cancerígenas como as normais e os efeitos secundários dependem do tipo de fármaco usado bem como das doses. É importante referir que alguns fármacos anti-cancerígenas podem afectar a fertilidade feminina e masculina. Nas mulheres, se os ovários deixarem de produzir hormonas como, por exemplo, os estrogénios poderá apresentar sintomas de menopausa, afrontamentos e secura vaginal. Em pessoas que tiverem de passar por este método de tratamento, existe a possibilidade de surgirem cancros secundários como a leucemia que afecta as células do sangue.
  • Terapêutica hormonal: para se desenvolverem, as células cancerígenas necessitam das hormonas naturais do nosso organismo. Este tratamento impede que as células anormais "tenham acesso" às referidas hormonas impedindo o seu desenvolvimento. No entanto, tal como a quimioterapia, a terapêutica hormonal afecta também as células saudáveis.
  • Imunoterapia: também chamada de terapêutica biológica, este tipo de tratamento usa a capacidade do organismo de combater o cancro, através do sistema imunitário. Como efeitos secundários poderá surgir febre, arrepios, dor de cabeça e muscular, cansaço, entre outros.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Formas de diagnóstico do cancro

  • Análises clínicas: para fazer o diagnóstico de um cancro um médico pode basear-se na análise de fluidos, como o sangue e a urina. No entanto, para estabelecer um diagnóstico definitivo, não pode confiar apenas nos resultados dessas análises. Neste testes, é possível verificar se um órgão desempenha a sua função correctamente e detectar a presença de substâncias que, muitas vezes, funcionam como marcadores tumorais.
  • Procedimentos para obtenção de imagens: para detectar a presença de um tumor, existem ainda testes que permitem criar imagens de diferentes áreas do corpo. Entre eles podemos destacar:
  • TAC: permite a visualização, mais detalhada, de órgãos internos;
  • Radiografia ou raio-X: permite ver órgãos e ossos dentro do corpo;
  • Estudo de radioisótopos: injecta-se uma determinada substância radioactiva que entra no corrente sanguínea e se deposita em determinados órgãos e ossos. Estes, através de um scanner, são reproduzidos numa imagem e a substância radioactiva é logo eliminada;
  • Ressonância Magnética: são criadas imagens detalhadas de determinadas zonas do corpo através de um grande íman ligado a um computador;
  • Ecografia (ultra-sons): são produzidas imagens de órgãos internos através de ondas sonoras de alta frequência;
  • Estudo por PET (tumografia por emissões de positrões): estudo da actividade química do organismo, pela injecção de material radioactivo no corpo. Normalmente, as células cancerígenas aparecem em zonas de elevada actividade.
  • Biópsia: uma biópsia corresponde à remoção de uma amostra de tecido e posterior estudo em laboratório. Este procedimento pode ser feito com uma agulha, com um endoscópio ou através de uma cirurgia.
  • Estadiamento: para um tratamento mais eficaz, é necessário que o médico saiba a extensão da doença. Para tal, é fundamental realizar exames que informem sobre o tamanho do tumor e metastização.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Detecção do Cancro (...)

Geralmente, os cancros são detectados a partir de exames médicos, sendo que exames de rastreio são muito utilizados para despistar o cancro da mama, do colo do útero, do cólon e do recto.
  • Mama: a Mamografia consiste numa imagem da mama feita com raio-x e é a melhor forma para detectar um tumor numa fase inicial. A partir dos 40 anos de idade é fundamental que as mulheres façam uma mamografia uma vez por ano. Se houver tendência familiar para contrair este tipo de cancro, o mesmo exame deve ser feito com mais frequência.
  • Colo-do-útero: Teste de Papanicolau (citologia cervical), também chamado de esfregaço do colo-do-útero ou do cérvix, é usado para observar as células do colo-do-útero. É feito o rastreio de células cancerígenas ou de alterações que possam levar a cancro, incluindo alterações causadas pelo vírus do papiloma humano. Este teste deverá ser repetido, pelo menos, uma vez de 3 em 3 anos.
  • Cólon e recto: A partir dos 50 anos deverá ser feito o despiste do cólon e recto, através de testes que detectam massas, tumores ou outras alterações. Assim, aconselha-se a realização dos seguintes testes:
    • Sigmoidoscopia: Observação das paredes interiores do recto e da parte baixa do cólon. Permite fazer biópsias;

    • Colonoscopia: O médico pode observar o recto e todo o cólon;

    • Clister opaco de duplo-contraste: Exame radiológico que permite a obtenção de imagens raio-x;

    • Toque rectal: Exame rotineiro que permite detectar se há dor, sengue ou alterações no ânus;
Antes de ser sugerido um exame de rastreio, são considerados vários factores tais como a idade, a história clínica e familiar, saúde geral e estilo de vida.

Sintomas de Alerta (...)

O cancro é uma doença multifactorial que compromete diferentes órgãos. Por isso, os sintomas e sinais capazes de chamar a atenção do doente ou do médico para a existência desta doença são muito variáveis:
  • Elevação na mama ou em qualquer outra parte do corpo;
  • Alteração de um sinal ou aparecimento de um novo;
  • Ferida cuja cicatrização não acontece;
  • Rouquidão ou tosse que não desaparece;
  • Alterações significativas na rotina intestinal ou na bexiga;
  • Desconforto depois de comer;
  • Dificuldade em engolir;
  • Variação de peso sem motivo aparente;
  • Sangramento ou secreções anormais;
  • Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.
Contudo, é preciso lembrar que muitas vezes estes sintomas não estão relacionados com o cancro, podendo ser provocados por tumores benignos ou outros problemas. Sendo assim, na presença de qualquer um destes sintomas deve consultar rapidamente o seu médico para diagnosticar e tratar o problema tão cedo quanto possível.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Factores de Risco

Os cancros são o resultado de uma interacção muito complexa entre agressões ambientais e susceptibilidade genética. Sendo assim, os factores de risco mais comuns são:
  • Envelhecimento: Uma grande parte dos cancros ocorre em pessoas com mais de 65 anos porque à medida que a idade avança a divisão celular não é tao eficiente, podendo ocorrer falhas que formam células cancerígenas.
  • Tabaco: Os fumadores têm maior probabilidade de desenvolver cancro do pulmão, laringe, boca, esáfago, bexiga, rins, garganta, estômago, pâncreas ou colo do útero do que os não fumadores.
  • Radiação ionizante: Provém de raios que entram na atmosfera terrestre, vindos do espaço exterior, raios-x, poeiras radioactivas, etc. Todas as pessoas expostas a este tipo de radiação apresentam um risco aumentado de contrair cancro, especialmente, leucemia e cancros da tiróide, mama, pulmão e estômago. Alguns procedimentos médicos são uma fonte de radiação, por exemplo, a radioterapia para tratar o cancro. Mas mesmo assim o benefício é quase sempre superior ao risco.
  • Alguns vírus e bactérias: Vírus do papiloma humano (principal causa de cancro do colo-do-útero); Vírus da hepatite B ou C (o cancro do fígado pode desenvolver-se a partir da infecção com este tipo de hepatite); Vírus dos linfomas T humanos (aumenta o risco de desenvoilver linfoma e leucemia). Para evitar tal situação, não tenha relações sexuais sem protecção e não partilhe agulhas ou qualquer objecto contaminado com sangue.
  • Luz solar: O Sol, tal como as lâmpadas solares e as câmaras de bronzeamento emitem radiação ultravioleta. Esta, provoca o envelhecimento precoce da pele, que por sua vez poderá provocar cancro da pele. Por isso, os médicos aconselham as pessoas, independentemente da idade, a limitarem o tempo de exposição ao sol, bem como outras fontes de radição UV. Deste modo, existem algumas medidas que podemos tomar, de forma a evitar tal situação:
    • Evitar o sol nas horas de maior calor (11h ás 16h);
    • Usar roupas que protejam, eficazmente, a pele;
    • Usar protector solar (preferencialmente com factor de protecção igual ou superior a 15);
    • Evitar outras fontes de radiação UV que não sejam o sol, pois estas são ainda mais perigosas.
  • Determinadas hormonas: Na menopausa, alguns médicos aconselham tratamentos com hormonas para atenuar alguns sintomas. No entanto, estes tratamentos podem causar efeitos secundários graves, como o aumento do risco do cancro da mama, do enfarte do miocárdio, de AVC, entre outros. Por isso, sempre que pensar em fazer um tratamento hormonal, aconselhe-se com o seu médico sobre os possíveis riscos.
  • Álcool: O álcool, bebido sem moderação, aumenta o risco de desenvolver cancro da boca, garganta, esófago, laringe, fígado e mama. Se a ingestão exagerada de álcool for aliada ao tabaco o risco da pessoa contrair estes tipos de cancro é mais elevado.
  • Dieta pobre, falta de actividade ou excesso de peso: Todas as pessoas que fazem uma dieta rica em gorduras, tem um risco aumentado para contrair cancro do cólon, útero e próstata. Por outro lado, a falta de actrividade física e o excesso de peso são factores de risco para contrair cancro da mama, cólon, esófago, rins e útero. Assim, para previnir, deverá fazer uma dieta rica em frutas e vegetais e actividade física regular.
    • Alimentação saúdavel: alimentação rica em fibras, vitaminas e minerias. Limitar alimentos ricos em gordura, como o leite gordo, fritos, etc.
    • Actividade física: ajuda a controlar o peso e a reduzir o peso corporal. Andar energicamente, durante 30mins em 5 dias ou mais por semana.

    É verdade que alguns destes factores de risco podem ser evitados, como é o caso do álcool, do tabaco, dietas e excesso de peso. No entanto, existem muitos casos de cancro que provêm de história familiar, logo, é importante um acompanhemento médico regular.

Por que é que isto acontece?

Porque há uma desregulação. Temos mecanismos muito finos de regulação nos nossos tecidos normais. No cancro é quase tudo igual ao normal, excepto que “aquilo” não pára de crescer porque as células dividem-se e não morrem. O normal é os nossos tecidos crescerem até encontrar o outro tecido com o qual vão estabelecer uma fronteira estável, o que não acontece no cancro.