terça-feira, 27 de abril de 2010

Formas de diagnóstico do cancro

  • Análises clínicas: para fazer o diagnóstico de um cancro um médico pode basear-se na análise de fluidos, como o sangue e a urina. No entanto, para estabelecer um diagnóstico definitivo, não pode confiar apenas nos resultados dessas análises. Neste testes, é possível verificar se um órgão desempenha a sua função correctamente e detectar a presença de substâncias que, muitas vezes, funcionam como marcadores tumorais.
  • Procedimentos para obtenção de imagens: para detectar a presença de um tumor, existem ainda testes que permitem criar imagens de diferentes áreas do corpo. Entre eles podemos destacar:
  • TAC: permite a visualização, mais detalhada, de órgãos internos;
  • Radiografia ou raio-X: permite ver órgãos e ossos dentro do corpo;
  • Estudo de radioisótopos: injecta-se uma determinada substância radioactiva que entra no corrente sanguínea e se deposita em determinados órgãos e ossos. Estes, através de um scanner, são reproduzidos numa imagem e a substância radioactiva é logo eliminada;
  • Ressonância Magnética: são criadas imagens detalhadas de determinadas zonas do corpo através de um grande íman ligado a um computador;
  • Ecografia (ultra-sons): são produzidas imagens de órgãos internos através de ondas sonoras de alta frequência;
  • Estudo por PET (tumografia por emissões de positrões): estudo da actividade química do organismo, pela injecção de material radioactivo no corpo. Normalmente, as células cancerígenas aparecem em zonas de elevada actividade.
  • Biópsia: uma biópsia corresponde à remoção de uma amostra de tecido e posterior estudo em laboratório. Este procedimento pode ser feito com uma agulha, com um endoscópio ou através de uma cirurgia.
  • Estadiamento: para um tratamento mais eficaz, é necessário que o médico saiba a extensão da doença. Para tal, é fundamental realizar exames que informem sobre o tamanho do tumor e metastização.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Detecção do Cancro (...)

Geralmente, os cancros são detectados a partir de exames médicos, sendo que exames de rastreio são muito utilizados para despistar o cancro da mama, do colo do útero, do cólon e do recto.
  • Mama: a Mamografia consiste numa imagem da mama feita com raio-x e é a melhor forma para detectar um tumor numa fase inicial. A partir dos 40 anos de idade é fundamental que as mulheres façam uma mamografia uma vez por ano. Se houver tendência familiar para contrair este tipo de cancro, o mesmo exame deve ser feito com mais frequência.
  • Colo-do-útero: Teste de Papanicolau (citologia cervical), também chamado de esfregaço do colo-do-útero ou do cérvix, é usado para observar as células do colo-do-útero. É feito o rastreio de células cancerígenas ou de alterações que possam levar a cancro, incluindo alterações causadas pelo vírus do papiloma humano. Este teste deverá ser repetido, pelo menos, uma vez de 3 em 3 anos.
  • Cólon e recto: A partir dos 50 anos deverá ser feito o despiste do cólon e recto, através de testes que detectam massas, tumores ou outras alterações. Assim, aconselha-se a realização dos seguintes testes:
    • Sigmoidoscopia: Observação das paredes interiores do recto e da parte baixa do cólon. Permite fazer biópsias;

    • Colonoscopia: O médico pode observar o recto e todo o cólon;

    • Clister opaco de duplo-contraste: Exame radiológico que permite a obtenção de imagens raio-x;

    • Toque rectal: Exame rotineiro que permite detectar se há dor, sengue ou alterações no ânus;
Antes de ser sugerido um exame de rastreio, são considerados vários factores tais como a idade, a história clínica e familiar, saúde geral e estilo de vida.

Sintomas de Alerta (...)

O cancro é uma doença multifactorial que compromete diferentes órgãos. Por isso, os sintomas e sinais capazes de chamar a atenção do doente ou do médico para a existência desta doença são muito variáveis:
  • Elevação na mama ou em qualquer outra parte do corpo;
  • Alteração de um sinal ou aparecimento de um novo;
  • Ferida cuja cicatrização não acontece;
  • Rouquidão ou tosse que não desaparece;
  • Alterações significativas na rotina intestinal ou na bexiga;
  • Desconforto depois de comer;
  • Dificuldade em engolir;
  • Variação de peso sem motivo aparente;
  • Sangramento ou secreções anormais;
  • Sensação de fraqueza ou extremo cansaço.
Contudo, é preciso lembrar que muitas vezes estes sintomas não estão relacionados com o cancro, podendo ser provocados por tumores benignos ou outros problemas. Sendo assim, na presença de qualquer um destes sintomas deve consultar rapidamente o seu médico para diagnosticar e tratar o problema tão cedo quanto possível.